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Saiu no G1 uma matéria sobre a sonda que está na órbita de Júpiter desde o ano passado, fazendo várias “descobertas” científicas. E porque eu coloquei entre “aspas”?! Bom, descobriram que o campo electromagnético de Júpiter é 10 vezes mais intenso que o da Terra e que ele está em expansão. Descobriram também que provavelmente seu núcleo é aquoso e se mistura aos gases liquefeitos, transformando-se em algo interessante e diferente.

Clique AQUI para ler a matéria.

Ai você me olha com aquela cara de paisagem e pergunta: sim, e dai?

Pois eu te falo meu bem: Júpiter, que rege Sagitário e Peixes na Astrologia, tem justamente essas características de expansão, de assimilação, de ser algo etéreo e abundante. As características associadas ao planeta na Astrologia estão em sintonia com as recentes descobertas.

Eu acho muito interessante porque essas características fazem parte da literatura astrológica há milénios. Então sim, eu fico empolgada. E sabe por quê?

Por que eu não cheguei na Astrologia incialmente porque acreditava (embora hoje eu saiba que não tem nada a ver com crença). No auge da minha ignorância eu achava o maior besteirol inventado para vender revistinha (e infelizmente muita coisa é e não tem nada a ver com a real Astrologia, afinal Signo não é Gente!).  Eu, até hoje, tenho uma visão muito racional em relação a ela. Na realidade quando eu iniciei os estudos nessa área queria provar que não funcionava (olha o ego leonino ai gentchy) :/

Até que eu percebi depois de algum tempo de estudo com literatura confiável que eu era ignorante a respeito da Astrologia verdadeira. Acreditava, assim como 90% das pessoas, que é a mesma coisa que horóscopo de banca de jornal. Por isso eu não me incomodo com críticas. Eu compreendo cada uma delas, pois  eu já estive lá! A única diferença é que eu fui estudar para poder criticar com propriedade (tenho ascendente Sagitário e Saturno em Virgem). E dai, conforme fui saindo da superficialidade astrológica, percebi que eu estava totalmente enganada. Não é porque não conseguimos provar AINDA o que causa o padrão e a correlação, que isso quer dizer que ela não exista.

E se mentes muito mais brilhantes que a minha como Kepler, Gauquelin, Newton,  Ptolomeu se envolveram com esse conhecimento, quem soy yo para dizer que estão equivocados?

Entretanto foi interessante o posicionamento da Rebekah Higgit**, Ph.D. em História da Ciência, na observação descrita abaixo:

“Há uma tendência de cientistas de se distanciarem da astrologia ao munir-se de exemplos históricos de aparente desdenho “científico” pela prática. Os historiadores da astronomia sabem que, antes do final do século 18, a maioria dos astrônomos também era astrólogos ou apoiava a astrologia (Ptolomeu, Regiomontanus, Apianus, Copérnico, Georg Rheticus, Tycho, Kepler e Galileu Galilei, só pra citar alguns). Quando um astrônomo fala mal da astrologia, geralmente está condenando instituições fraudulentas ou um tipo particular de astrologia. E geralmente suas motivações são teológicas ou políticas em vez de científicas.

Essas críticas geralmente se focam na astrologia judicial, aquela que é responsável pelos horóscopos, enquanto deixam passar a astrologia natural, que mostra as relações entre os corpos celestes (como o Sol e a Lua) e a saúde, o clima ou a agricultura. Cerca de 300 anos atrás houve tentativas científicas de testar a validade desses aspectos. Mas elas falharam. E foi a deixa para que a astrologia, que vinha sendo ensinada em universidades na Grã-Bretanha e em outras partes da Europa, perdesse seu lugar na esfera da elite intelectual.

O fato é que a astrologia como hipótese científica foi testada e faltam conclusões, mas esse é que deveria ser o foco dos comentários dos articulistas científicos, não as críticas sem fundamento que se espalharam recentemente. Astrólogos devem estar preparados para aceitar essa realidade, mas vão continuar reclamando, e com razão, se forem retratados como idiotas que não entendem nem mesmo o conceito de precessão. E que não fazem mais nada além de ler e escrever previsões em jornais.”

**Rebekah Higgit é Ph.D. em História da Ciência e curadora de história da ciência e tecnologia do Observatório Real de Greenwich, no Museu Marítimo Nacional do Reino Unido

Leia o artigo na integra AQUI

Uma coisa eu já percebi, sempre que eu acho que a Astrologia falha, eu percebo tempos depois que era eu que não tinha conhecimento suficiente sobre a questão. Por isso um bom astrólogo, assim como qualquer profissional, trata o estudo contínuo como parte do seu dia a dia.

Quanto mais eu estudo, mais  assunto eu encontro para estudar….

Astrologia é para a vida.

 

Nemi

Artigo “Júpiter Diferentão” portal G1 (link na imagem)

Artigo “Mais cuidado ao criticar Astrólogos?” revista Galileu (link no texto acima)